Fazendas solares? Entenda

Embora estejamos vivendo um cenário de crise sanitária e econômica, a energia solar fotovoltaica é uma das principais alternativas para retomada do crescimento no país. De acordo com Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica - ABSOLAR, o grande interesse dos brasileiros em gerar a própria energia tem feito com que a tecnologia cresça, sendo a escolha de 99% dos consumidores com geração distribuída. Nesse contexto, as fazendas ou usinas solares vêm conquistando cada vez mais espaço. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, em 2020 o Brasil já possuía 3.893 usinas solares em operação, 13 em construção e mais de 214 projetos. 

 

A alta demanda vem desde a Resolução 482/12 da Agência Nacional de Energia Elétrica- ANEEL, na qual os consumidores podem gerar a própria energia a partir de fontes renováveis, e fornecer o excedente para a rede de distribuição local que irá convertê-la em créditos. “Esses créditos têm a validade de 60 meses, de acordo com as normas da ANEEL. Ao final de cada mês, a distribuidora realiza um cálculo sobre o consumo e os créditos disponíveis e desconta no valor total” explica Gabriel Guimarães, CEO da SolarVolt Energia.

Segundo Guimarães, essa opção é uma boa alternativa para empresas e indústrias que querem reduzir os custos com energia. É o caso do projeto realizado pela SolarVolt Energia na Fazenda Espinho, localizada no município de Bom Despacho/MG. O proprietário da fazenda, Roberto Motta, destaca que “a troca da energia solar por créditos energéticos é benéfica, pois não é necessário fazer um grande investimento inicial para começar a produzir energia solar. Tenho uma boa economia, preservo o meio ambiente e ainda consigo aumentar minha produção. Estou na fase final de implantação da minha terceira fazenda solar e estou entusiasmado para ela começar a funcionar” conta Motta. 

 

Mas como funciona o abatimento dos créditos? 

Os créditos de energia solar são produzidos quando a energia injetada pelas fazendas solares e afins é menor que a consumida e podem ser abatidos em outro posto tarifário (períodos de tempo em horas consideradas para aplicação de tarifas de energia elétrica de forma diferenciada ao longo do dia). Quando opta pela locação de energia fotovoltaica, a pessoa passa a consumir a energia proveniente de placas fotovoltaicas situadas nessas fazendas. Portanto, essa sobra de energia é direcionada para a concessionária da região, que a transforma nos créditos de energia solar.

"Vamos supor que a sua energia solar produziu 50 kWh extras, que não foram utilizados pelo imóvel. Esses 50 kWh são injetados na rede pública de energia e retornam para você em forma de créditos de energia que podem ser abatidos nas próximas contas. Se, na ocasião do desconto, o preço do kWh for de R$ 0,56, significa que o desconto total será de R$ 28 (cálculo com base em 50kWh), cujos valores poderão ser abatidos em até 60 mese" ressalta Guimarães.

 

“Essa é uma grande vantagem, pois o seu consumo aumenta em determinados períodos do ano. Assim, o cliente pode utilizar esses créditos para abater as contas dessa época” finaliza o CEO. 

 

Fonte: Agrolink

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